No Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado nesta terça-feira (05), seguindo o calendário do Ministério da Saúde, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica de São Gonçalo dos Campos, na coordenação de Nádia Cristina, realizou palestras no Hospital Municipal e apresentou à imprensa um balanço onde tranquiliza muito a população de São Gonçalo dos Campos.
Nádia Cristina Coordenadora Epidemiológica |
São Gonçalo teve 70 casos notificados em setembro. Desses 70, 24 foram confirmados por exame, 21 descartados por exame, 2 descartados por vínculo epidemiológico, 20 não realizaram exames e 3 aguardando exame.
Para Nádia, uma grande preocupação é quando os notificados não realizam o exame até o quinto dia de febre, após o quinto dia não é possível mais saber qual foi o tipo vírus do infectado, o que dificulta muito no caso de uma triagem mais detalhada dos tipos de vírus da doença que circulam na cidade.
São Gonçalo dos Campos nunca teve casos de Dengue na forma mais grave da doença.
![]() |
Foco do mosquito da Dengue |
A dengue é uma doença viral transmitida pelo seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A apresentação clínica da dengue pode ser dividida em dois tipos, de acordo com o Ministério da Saúde: a dengue clássica e a dengue hemorrágica. Ambas apresentam sintomas, geralmente após 3 dias de contágio, como febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço, dor no corpo, nos ossos e articulações.
A diferença da dengue hemorrágica consiste nos sintomas que surgem no momento que a febre cessa, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.
Não há tratamento específico, e a recomendação essencial é combater a desidratação, como recomenda Eraldo Bulhões. Para ele, a cura da doença está na hidratação intensiva do paciente e acredita que as políticas públicas deviam incluir a conscientização sobre a necessidade da hidratação e como fazê-la. "Para diminuir as mortes, é preciso curso intensivo e massificado do que é hidratação, nada disso é ensinado. O remédio é hidratar".
Fonte: São Gonçalo Agora/Sandro Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário