O papa Francisco anunciou nesta quinta-feira a criação de uma comissão no Vaticano para lutar contra o abuso de crianças na Igreja Católica e para oferecer ajuda às vítimas.
O anúncio, feito pelo arcebispo de Boston Sean O'Malley, ocorreu após um encontro entre o papa e seus oito cardeais conselheiros.
A criação da comissão se dá um dia após o Vaticano se negar a passar informações à ONU a respeito de abusos cometidos por padres, freiras e monges.
Uma das principais associações de vítimas na Itália disse que tem "pouca confiança" no Vaticano.
O papa Francisco já chegou a dizer que é vital para a credibilidade da Igreja lutar contra o abuso sexual. No começo da semana, o pontífice expressou solidariedade a vítimas de abuso sexual por padres.
Escândalo
Segundo o cardeal de Boston, a comissão será composta por especialistas e deve fornecer códigos de conduta a membros do clero. O grupo também terá de dar instruções a autoridades da Igreja e cuidar para que a seleção dos seminaristas seja mais acurada.
"Até agora, tem se focado muito na questão juidicial. Mas a parte pastoral também é muito importante. O Santo Padre está preocupado", disse O'Malley.
O cardeal disse que a comissão é parte da política do papa emérito Bento 16. O ex-pontífice é fequentemente acusado de ter feito muito pouco pelo caso.
A comissão vai manter o papa informado sobre programas de proteção a crianças e vai formular sugestões para novas iniciativas, segundo o comunicado do Vaticano.
A Igreja Católica se viu nos últimos anos em meio a inúmeros escândalos de abuso sexual por parte de sacerdotes. No começo deste ano, o Vaticano reforçou suas normas contra abuso.
O Comitê da ONU para os Direitos da Criança apresentou à Santa Sé (que é um Estado independente) um amplo questionário, pedindo detalhes de casos particulares de abuso sexual notificados ao Vaticano desde 1995.
O Vaticano se recusou a responder, alegando que os casos são de responsabilidade de Justiça dos países onde os crimes foram cometidos.
Ainda assim, espera-se que autoridades do Vaticano sejam questionadas pelo tema por parte do Comitê da ONU em janeiro. (BBC Brasil)
Uma das principais associações de vítimas na Itália disse que tem "pouca confiança" no Vaticano.
O papa Francisco já chegou a dizer que é vital para a credibilidade da Igreja lutar contra o abuso sexual. No começo da semana, o pontífice expressou solidariedade a vítimas de abuso sexual por padres.
Escândalo
Segundo o cardeal de Boston, a comissão será composta por especialistas e deve fornecer códigos de conduta a membros do clero. O grupo também terá de dar instruções a autoridades da Igreja e cuidar para que a seleção dos seminaristas seja mais acurada.
"Até agora, tem se focado muito na questão juidicial. Mas a parte pastoral também é muito importante. O Santo Padre está preocupado", disse O'Malley.
O cardeal disse que a comissão é parte da política do papa emérito Bento 16. O ex-pontífice é fequentemente acusado de ter feito muito pouco pelo caso.
A comissão vai manter o papa informado sobre programas de proteção a crianças e vai formular sugestões para novas iniciativas, segundo o comunicado do Vaticano.
A Igreja Católica se viu nos últimos anos em meio a inúmeros escândalos de abuso sexual por parte de sacerdotes. No começo deste ano, o Vaticano reforçou suas normas contra abuso.
O Comitê da ONU para os Direitos da Criança apresentou à Santa Sé (que é um Estado independente) um amplo questionário, pedindo detalhes de casos particulares de abuso sexual notificados ao Vaticano desde 1995.
O Vaticano se recusou a responder, alegando que os casos são de responsabilidade de Justiça dos países onde os crimes foram cometidos.
Ainda assim, espera-se que autoridades do Vaticano sejam questionadas pelo tema por parte do Comitê da ONU em janeiro. (BBC Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário