quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Ponte perde na Argentina, Lanús fica com título e Botafogo vai à Libertadores


O sonho de saborear a conquista da primeira competição internacional que disputou em toda a sua história acabou nesta quarta-feira para a Ponte Preta. Diante do Lanús, em Buenos Aires, o time de Campinas não conseguiu ser forte o suficiente para fazer frente ao adversário e perdeu o segundo duelo da decisão da Copa Sul-Americana pelo placar de 2 a 0. Os gols foram marcados por Ayala, aos 24 do primeiro tempo, e Blanco, no último minuto antes do intervalo. Festa dos argentinos, campeões, e também da torcida do Botafogo.

Quarto colocado do Brasileirão, o Botafogo esperava a definição desta final para saber se voltaria a disputar a Libertadores após 18 anos. Se a Ponte Preta fosse campeã, conquistaria a vaga e faria com que o número de representantes brasileiros através do campeonato nacional fosse de três clubes, não quatro. Como os campineiros foram derrotados, a classificação botafoguense se confirmou.

A exemplo da Ponte, o Lanús também tratou a Copa Sul-Americana como prioridade. Em quase 99 anos de história, a equipe argentina conquistou apenas a Copa Conmebol de 1999 e o Torneio Apertura de 2007. Neste sábado, o clube pode ainda fechar o ano com chave de ouro com o título argentino.

Ao time brasileiro, resta se recuperar da derrota e iniciar o planejamento para o Campeonato Paulista e para a Série B da próxima temporada.

O jogo

A Ponte iniciou o jogo como pediu o técnico Jorginho. Recuada, porém, a Macaca não foi bem nos contra-ataques como em toda a competição e deu espaços para o Lanús jogar com tranquilidade.

Apesar disso, o time argentino errava muitos passes no campo de ataque e levou pouco perigo na primeira metade de jogo. Aos 23, Cesar chegou duro sobre Benítez e o árbitro ameaçou marcar a falta. Na confusão, a bola sobrou para Blanco chutar cruzado e assustar o goleiro Roberto.

O lance atordoou a Ponte Preta. No minuto seguinte, Benítez roubou a bola no meio campo e tocou para Ayala armar o contra-ataque em velocidade. Após tocar para Blanco, o meia aproveitou chute cruzado do companheiro para apenas rolar a bola para o fundo da rede.

A desvantagem no placar não mudou a postura do time brasileiro, que seguiu recuado em seu campo de defesa. Melhor, o Lanús partiu para o campo de ataque e pressionou em busca do segundo gol, sem eficiência. Mesmo enrolando nos acréscimos a fim de garantir a vantagem no intervalo de jogo, o time argentino aproveitou um lance de bola parada para ampliar o placar ainda na primeira etapa.

Após cobrança de escanteio de Ayala, Santiago Silva subiu bem e cabeceou firme. Roberto fez a defesa parcial, mas viu Blanco aproveitar a sobra na pequena área para levar a torcida ao delírio pela segunda vez.

Precisando de ao menos dois gols para levar a partida para a prorrogação, a Ponte iniciou o segundo tempo no campo de ataque do Lanús. Ao passo em que não conseguia finalizar com perigo, porém, a equipe brasileira voltou a recuar seus jogadores e deixou o jogo truncado no meio-campo.

Bem na defesa e se aproveitando da ausência do veloz Rildo, que deixou o campo aos 20 minutos para a entrada do artilheiro William, o Lanús seguiu se lançando ao campo de ataque e assustou a Ponte Preta em mais de uma oportunidade, a principal delas em cabeçada de Blanco bem defendida por Roberto.

Empurrado por sua torcida, que não parou de cantar e arriscou grito de olé ainda na metade da etapa final, o Lanús teve calma para administrar a vantagem até o apito final e comemorar o título mais importante de sua história em La Fortaleza.

FICHA TÉCNICA - LANÚS-ARG 2 X 0 PONTE PRETA
Local: Estádio Néstor Díaz Pérez (La Fortaleza), em Lanús-ARG
Data: 11 de dezembro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses-CHI
Assistentes: Carlos Astroza-CHI e Sérgio Román-CHI
Cartões Amarelos: Ayala, Somoza e Blanco (Lanús); Fellipe Bastos (Ponte Preta)

GOLS: Ayala e Blanco, aos 24 e 48 minutos do primeiro tempo

LANÚS: Marchesín; Carlos Araújo, Goltz, Izquierdoz e Maximiliano Velázquez; Somoza, Diego González e Victor Ayala; Blanco (Ortíz), Benítez (Pasquini) e Santiago Silva
Técnico: Guillermo Barros Schelotto

PONTE PRETA: Roberto; Artur (Ferrugem), Diego Sacoman, César e Fernando Bob; Baraka, Magal (Adailton), Fellipe Bastos e Elias; Rildo (William) e Leonardo
Técnico: Jorginho

Fonte: IG/Esportes

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