Após longa paralisação, a partida entre Atlético-PR e Vasco foi retomada. Aos 17 minutos do primeiro tempo, quando o Furacão vencia por 1 X 0, um briga entre os torcedores na arquibancada fez com que o jogo fosse paralisado. A partida na Arena Joinville, só foi retomada mais de uma hora depois da confusão.
Três torcedores ficaram gravemente feridos e foram encaminhados ao hospital, um de helicóptero e dois de ambulância. Eles foram identificados como Estevão Viana, de 24 anos, - torcedor do Furacão -, Willian Batista, de 19 anos, e Diogo da Costa - torcedores do Vasco -. Os três estão em coma no hospital. Um outro torcedor teve um trauma leve e foi atendido no próprio estádio.
Durante a briga, jogadores dos times se encaminharam para a arquibancada para pedir que os torcedores parassem com a confusão. Aos prantos, Luiz Alberto parecia não acreditar no que assistia (ver vídeo no final da página). "Infelizmente a gente tem que continuar. A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam", declarou, ainda muito assustado o jogador do Furacão.
Três torcedores ficaram gravemente feridos e foram encaminhados ao hospital, um de helicóptero e dois de ambulância. Eles foram identificados como Estevão Viana, de 24 anos, - torcedor do Furacão -, Willian Batista, de 19 anos, e Diogo da Costa - torcedores do Vasco -. Os três estão em coma no hospital. Um outro torcedor teve um trauma leve e foi atendido no próprio estádio.
Durante a briga, jogadores dos times se encaminharam para a arquibancada para pedir que os torcedores parassem com a confusão. Aos prantos, Luiz Alberto parecia não acreditar no que assistia (ver vídeo no final da página). "Infelizmente a gente tem que continuar. A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam", declarou, ainda muito assustado o jogador do Furacão.

Vasco é contra retomada da partida
Dirigentes do Vasco chegaram a declarar que não querem que o jogo continue. O vice-presidente do Vasco, Antônio Peralta disse que em respeito aos torcedores que saíram do estádio feridos, o jogo deveria seguir. "Temos um torcedor em coma, e o torcedor do outro lado até já morto. Nós não vamos jogar em respeito a esse ser humano que veio de tão longe, seja do Vasco ou de qualquer lado. Isso aqui não é circo, é lazer, um evento esportivo que tem de trazer alegria e não morte. Nós do Vasco não aceitamos isso. Por mim, não continua o jogo. Temos a notícia de que há um torcedor nosso em coma profundo", afirmou.
O presidente Roberto Dinamite também foi taxativo ao dizer que não quer que a partida continue. "Falei com o delegado do jogo e com a Polícia Militar. Se continuar o jogo e acontecer alguma coisa, os responsáveis são eles. Não estão respeitando o que é mais importante: vidas. Não é o rebaixamento nem nada. Não estamos pensando em primeira ou segunda divisão. Estamos pensando em vidas", justificou.
Foto: Paulo Sérgio / Lancepress

Torcedor é retirado da arquibancada após briga entre vascaínos e atleticanos.
Sem Polícia Militar no estádio
Sem Polícia Militar no estádio, por decisão do Ministério Público, o conflito começou no meio das arquibancadas e chegou próximo ao setor do Vasco. Para escapar da confusão, torcedores do Vasco chegaram a pular para o gramado. A Polícia Militar chegou na arquibancada cerca de 5 minutos após a confusão começar e dispersou os torcedores disparando balas de borracha.
A segurança dentro do estadio era feita somente por seguranças particulares, que não conseguiram conter os torcedores. Além das grades separaram os setores, apenas cordas faziam uma espécie de "barreira" entre os setores. A Policia Militar ficou fora do estádio com 110 homens, sendo 20 da cavalaria. Também há relatos de confusão nos arredores da Arena Joinville.
O sargento da Polícia Militar de Santa Catarina Adilson Moreira veio a público dar explicações sobre a barbárie. "Não é um acordo, é uma questão de entendimento do Ministério Público e da Policia Militar, porque esse é um evento privado. Se tivesse a policia, talvez até ocorresse, porque não estamos longe de acontecer, pois isso já aconteceu em outros estados. Mas vamos estar prontos para a intervenção como estivemos sempre. É um evento privado e a Policia Militar tem de fazer sua parte externamente", declarou.
Com a partida retomada, a PM de Joinville aumentou a segurança, com 160 policiais dentro do estádio. "Trouxemos mais policiais. Estamos agora com 160 policiais militares dentro do estádio, mas estão sendo trazidos outros policiais de outras regiões. É bom frisar que há também 80 seguranças privados, os responsáveis pela segurança interna do jogo. Aquilo poderia ter acontecido com nosso policiamento. Infelizmente, mesmo com a nossa presença, isso talvez teria acontecido. Isso é uma questão cultural", disse Moreira. Com informações do A Gazeta.
Cenas da briga generalizada no estádio
 

 
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