As ciências e as estatísticas relacionadas à saúde, sabidamente, caminham lado a lado, e a causa é óbvia, de um lado uma trabalha para tentar acelerar o processo de descoberta acerca da cura de alguns males, na outra vertente, as estatísticas são responsáveis por fazer conhecida a gravidade dos problemas em números. Sabendo disso, retrataremos nesse artigo alguns números relacionados à demência, uma das mais agressivas doenças, estatisticamente falando, além disso, falaremos também sobre alguns mitos e verdades relacionados à doença.
Um estudo revelado nessa quinta-feira, dia 5 de dezembro, mostrou um fato muito preocupante, de acordo com o mesmo, o numero de pessoas que sofrem com demência no mundo sofreu um aumentou de cerca de 22% nos últimos três anos, passando a atingir absurdos 44 milhões de pessoas.
As más notícias infelizmente não param por aí, de acordo com a Alzheimer Disease Internacional até o ano de 2050, esse número pode até triplicar, passando assim a alcançar cerca de 135 milhões, sendo que boa parte delas se concentrá na Europa ocidental.
Epidemia mundial de demência
A julgar pelas últimas informações, é possível perceber que a doença possui traços de uma epidemia mundial, na próxima semana será realizada uma reunião do G8 em Londres para tratar sobre a doença, que já foi tratada pelo projeto Britânico como um desafio mundial crescente.
Sabendo que um dos mais populares casos de demência, são conhecidos como mal de Alzheimer, traremos na sequência alguns dos mitos e verdades a respeito dessa doença, que responderá possivelmente pela maioria das ocorrências de demências.
Conheça alguns mitos e verdades sobre o Alzheimer
O primeiro sintoma do Alzheimer é a perda da memória - MITO
O Alzheimer possui diversas fases e sintomas, sendo que a perda da memória não é o principal para se diagnosticar a doença. Seu início atinge primeiramente a parte do cérebro responsável por controlar a linguagem, memória e o raciocínio, entretanto, ainda existem outros sintomas capazes de indicar a presença do Alzheimer, como por exemplo, o esquecimento persistente de acontecimentos recentes como recados, compromissos, dificuldades com planejamento de atividades, cálculos, controle das finanças, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de executar tarefas rotineiras e alterações de comportamento.
Quem sofre de Alzheimer esquece coisas que acabaram de acontecer, mas lembra-se de fatos antigos - VERDADE
As primeiras alterações sofridas por quem sofre desse mal é a perda da memória recente, ou seja , as pessoas esquecem-se de coisas que acontecera na última hora, mas se lembram com precisão do que aconteceu há muitos anos quando ainda eram jovens.
Quem tem a doença não compreende o mundo ao redor – MITO
Uma pessoa que sofre de Alzheimer, apesar de todos os sintomas da doença, se mantém totalmente consciente em relação ao que acontece à sua volta, mudando somente diante do estágio avançado da doença. Vale ressaltar que mesmo que o idoso tenha mal de Alzheimer, ele continua digno de respeito como qualquer outra pessoa, possuindo experiências e sabedoria que pode repassar a quem quer que seja.
Doenças cardiovasculares facilitam a ocorrência das doenças - VERDADE
Tanto as doenças cardiovasculares quanto as cerebrovasculares, podem aumentar os riscos de contração de algum tipo de demência, incluindo o Alzheimer. Para evitar quaisquer riscos o ideal é sempre manter-se sob o acompanhamento médico qualificado.
Alimentos à base de ômega 3 pode prevenir o mal de Alzheimer - PARCIALMENTE VERDADE
Alimentos que possuem ômega 3 em sua composição, não previnem necessariamente a doença, entretanto, por conter muita gordura saudável, acaba eventualmente auxiliando na prevenção a doenças cardiovasculares que conforme já mencionado, pode facilitar o surgimento do Alzheimer.
A vida acaba quando se é diagnosticado com alzheimer- MITO
Quando uma pessoa é diagnosticada com a doença, ou tem alguém da família com o problema, a tendência, é que comece a pensar que a vida acabou, entretanto, não precisa ser assim, hoje em dia com um tratamento humanizado os portadores da doença são tratados com dignidade e podem ter uma sobrevida de até 20 anos.
Exercícios físicos são importantes para pessoas com alzheimer - VERDADE
Praticar exercícios físicos diários, pode tanto retardar o surgimento da doença, quanto amenizar os sintomas de quem já possui o mal, proporcionando uma maior qualidade de vida.
O Mal de Alzheimer pode ser evitado - PARCIALMENTE VERDADE
Levando uma vida tendo como base a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos é possível amenizar os riscos de aparecimento da doença, entretanto não há nenhuma evidência cientifica que comprove o fato de a doença ser evitada de alguma maneira.
Jogos de raciocínio, ajudam a prevenir a doença.- MITO
Jogos de raciocínio podem até ajudar no tratamento da doença e amenizar os sintomas, mas isso não quer dizer que eles possam evitar o aparecimento do mal. A prática desses tipos de jogos pode levar o cérebro a descobrir novos circuitos cerebrais, o que também tende a aumentar a reserva cognitiva, amenizando assim o avanço do problema.
Somente idosos sofrem com Mal de Alzheimer - MITO
Apesar da doença ser mais frequente em pessoas idosas, ela também pode se desenvolver em pessoas com menos de 65 anos, e embora seja mais rara em pessoas jovens, quando acontece ocorre leva a um declínio mais acelerado das funções cognitivas.
Mal de Alzheimer é hereditário - MITO
Não existe nenhuma evidencia científica capaz de comprovar que o mal de Alzheimer é hereditário, entretanto, ainda não se tem conhecimento em torno de todo mecanismo genético da doença, pelo que, ainda são necessários outros estudos para se determinar, até lá, isso ainda segue como mito.
Mal de Alzheimer não tem cura – PARCIALMENTE VERDADE
Infelizmente boa parte dessa afirmação é verdadeira, entretanto, descobertas recentes trouxeram esperança de que uma nova substância possa ser usada para o combate ao mal, restam saber se de fato a solução se mostrará eficaz em humanos e se ela poderá de fato produzir resultados satisfatórios, até o momento porém, comprovadamente testado, não existe cura. Apesar de tudo, com tratamento e medicamentos disponíveis na atualidade, é possível retardar o avanço e os distúrbios de humor e comportamento causados pela doença. (ClickGrátis)´
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